Paralelo às comemorações oficiais pelo aniversário de Itapira, grupo expôs imagens que retraram diferentes aspectos da cidade em mostra popular
O Photo Club Itapirense promoveu mais uma exposição popular de fotografia na manhã da última segunda-feira, 24, na Praça Bernardino de Campos. No dia em que Itapira completou 191 anos de fundação, a mostra batizada de ‘Visões de Itapira’ perto de 50 imagens que retratam um olhar diferenciado sobre a cidade.
Participaram os membros João Francisco Soares Oliveira, André Brunialti e seu filho Kaique, Luis Henrique Galaverna de Mattos, Fernando Pineccio e Fábio Zangelmi. Cada um teve a liberdade de expor quantas fotos quisessem, desde que o tema estivesse relacionado à Itapira.
A exposição foi feita no sistema conhecido por ‘varal’, onde as imagens são afixadas em molduras de papelão e presas a cordas de nylon através de prendedores de roupa. “A intenção é bem essa mesmo, fazer tudo da forma mais ‘popularesca’ possível, como forma de democratizar a fotografia. Nesta exposição, as fotos nem mesmo foram impressas em papel fotográfico, e sim em papel comum, mas em um formato maior, com cerca de 40 x28 cm. Foi meio que uma mostra artesanal e que teve um resultado perfeito”, frisou Pineccio.
Para os fotógrafos, a exposição superou todas as expectativas. Brunialti destacou que dentre todas as mostras já organizadas pelo Photo Club Itapirense, como por exemplo a exposição popular na Festa de São Benedito e no Festival de Teatro Tropé, esta foi a que mais atraiu o público. “O mais interessante é que a exposição foi vista tanto por um público mais elitizado como por pessoas mais humildes. O público ficou bem nesse meio termo, todos tiveram o mesmo acesso. Outro ponto positivo é que muitas pessoas manifestaram interesse não só em apreciar, mas também em apoiar essas iniciativas, além de demonstrar interesse pela própria arte fotográfica, o que pode apontar para um crescimento bacana do próprio Photo Club”, salientou.
Para Oliveira, exposições desse tipo servem ainda para revitalizar espaços cada vez mais esquecidos, seja pelo Poder Público ou pela própria população, obviamente diante da falta de opções de lazer e entretenimento. “Não só a Praça Bernardino de Campos, mas as praças de uma forma geral; estão cada vez mais abandonadas. Essas exposições são tentativas de trazer vida a esses espaços. Essa exposição teve muita participação do público, alguns até queriam comprar as imagens, e isso ajuda muito a divulgar a fotografia e o trabalho do Photo Club”, opinou.
Assim como as demais exposições populares organizadas pelo Photo Club Itapirense, essa mostra foi viabilizada de forma quase que independente, com todos os custos sendo rateados entre os próprios fotógrafos participantes, responsáveis também por todo o processo de montagem e desmontagem. “Mais uma vez tivemos a valiosa colaboração da empresa São Judas Tadeu, que forneceu as chapas de papelão que serviram como molduras para as imagens”, concluiu Pineccio. Agora, o Photo Club pretende se formalizar e buscar incentivos para realizar mais eventos na cidade.
Photo Club Itapirense 
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